quinta-feira, outubro 28, 2004

Escute querida: não sei. Você me olha com esse olhar curto, mas não vejo apenas você me ver, mas sim a sua própria alma por trás do brilho tímido de seu globo ocular. Seu rosto transparece uma calma fria, quase sem emoção. Eu sei que você não dá a mínima para isso, também reconheço que mereço isso. Mas seria muito mais humano uma simples consideração, uma palavra calorosa, um pouco de lágrima quem sabe. Porém o estado puro de pedra é o que recebo. Em troca fique com isso: minha alma, eu mesmo em minha totalidade. Nessa altura isso não vale mais nada.

terça-feira, outubro 26, 2004

Ele entrou naquela sala mal iluminada como se não tivesse nada para dizer. Mas ele tinha, olhou para todos que estavam sentados em seus lugares em silêncio. Ninguém parecia se mover, apesar de o acompanhar com os olhos. Ele queria gritar, queria dizer tudo o que pensava, e todos aparentavam uma longa espera pela mesma coisa. Mas às vezes as coisas não funcionam dessa forma, e então ele se sentou em seu lugar tranquilamente. Ou pelo menos parecia estar tranquilo aos olhos exteriores. Mesmo assim ele tinha muito o que dizer.

sexta-feira, outubro 22, 2004

O Preço Da Fama


Não tenho mais saco. Ser modelo fotográfico não é toda maravilha que dizem ser. Passarela não é tão diferente. Estou cansado do eixo Rio - São Paulo. Meus trabalhos no Japão foram muito mais reconhecidos... O simples fato de ser brasileiro já era suficiente para chamar atenção dos orientais, mesmo sendo descendente deles. Agora estou solitário... Meu trabalho é solitário. Festas são sempre festas, mas sempre falta alguém. Só espero poder encontrar uma menina bacana para dividir comigo o preço da fama...
PS.: Desculpe a foto, não ficou muito boa... Por isso ela não entrou no meu book oficial.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Correspondências


Dear Eduardo,

Quando eu me lembro de tudo o que aconteceu naquela noite... Não somente as idéias, que para a série serão muito importantes, mas também o jeito como você me olhava. Não deixei de notar que, seja no mundo da fantasia ou na realidade, esse sentimento é um dos mais importantes. Também agradeço a oportunidade de conhecê-lo, e da próxima vez você será só meu. Novamente só meu. Estou contando os segundos...

Beijos
JK Rowling

PS.: Estive pensando no Harry gay, mas não prometo nada.

terça-feira, outubro 19, 2004

Amém

Ontem recebi um e-mail com o seguinte tópico: "Está sem banda?!?". Logicamente aquilo soava como um convite. Animado pela possibilidade (mais uma entre muitas) de ingressar no universo musical, cliquei imediatamente para ler a mensagem. O e-mail dizia que existe uma banda em formação, cujo grito de guerra é algo do tipo "não a violência sim a jesus". Ele ainda teve o cuidado de mencionar que eram católicos.
Agradeci o convite, negando-o da maneira mais educada possível. Mais tarde, na hora do almoço, cheguei em casa e contei para minha mãe que havia sindo convidado para participar de uma banda gospel. Minha irmã que ouviu o comentário apenas deu risada. E eu falei:
- Imagine mãe: eu em uma banda gospel...
- Qual o problema? - disse minha mãe.
- Olhe só o lema deles: "não a violência sim a jesus"
- Vai me dizer que você gosta de violência?
- De violência não, mas gosto menos ainda de jesus.
Minha mãe segurava a risada, pois ela queria me censurar. Minha irmã ria mais ainda. Sinto que o inferno me espera, e estou ansioso para isso. Será divertido, não?

PS.: O tema religioso nos meus últimos posts é mera casualidade.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Anti-Stephen

Não levava uma vida cheia de emoções. Todo dia depois da aula brincava com os amigos na rua da frente de casa. Aos sábados passava a manhã vendo televisão e a tarde em aventuras imaginárias. Domingo de manhã era reservado para a igreja, que era enorme a seus olhos. Gostava dela, mas às vezes gostaria de ficar em casa dormindo um pouco mais.
Então, quando ficou um pouco mais velho, passou a freqüentar as aulas de catequese. Uma moça bonita, que o fazia lembrar dos anjos que ela mesma descrevia, era muito atenciosa com todos eles. O sermão do padre, que já era idoso, mas com uma voz firme e clara, passou a povoar sua imaginação e a fazer com que seus pensamentos voassem em torno de suas experiências. Quase sempre se arrependia de muitas delas. Ouviu falar do inferno e dos castigos. Assim decidiu que teria uma vida digna aos olhos divinos.
Certo dia censurou o seu amigo que o propunha roubar frutas de um vizinho. Pulariam o muro sem problemas, escalando a árvore logo em seguida para furtar alguns frutos maduros. Deus olharia para eles com raiva e os castigariam, por isso discursou para seu amigo a respeito do fogo do inferno, do castigo eterno e de como deveríamos ser bons. Seu amigo não levou em consideração seu apelo. Pulou o muro ignorando tudo o que foi dito. Antes de seu amigo chegar ao pé da árvore ele já corria com todas as suas forças para casa. Ficou pensativo a tarde toda, e rezou. No outro dia, após a catequese, ele foi de encontro com a moça bonita e boazinha, ela tinha que saber de tudo! Ela saberia o que ele teria que fazer.
Contou para ela toda a história, como tentou fazer salvar seu amigo da tentação e como correu para casa, quase chorando, com medo de que deus o castigasse por participar desse pecado. Ele ainda se sentia responsável, não queria contar para o vizinho que o seu amigo havia entrado no quintal dele e roubado as frutas. Mas também não queria que sua alma fosse torturada eternamente pelo capeta. A moça bonita apenas sorriu para ele e disse que não havia problemas, que todos os garotos fazem isso e ele poderia ficar tranqüilo. Não, não! Estava errada, ele pensava. Ela, a moça bonita, também poderia ter sido dominada pelo impulso do pecado, tão tentador. Sua mãe também disse que naquela idade o pecado é muito mais difícil de controlar, e parecia que agora ele havia entendido o que ela quis dizer naquela mesa de jantar ao lado do seu pai. Não havia outro jeito, teria que falar diretamente com o padre.
Após a missa ele falou para sua mãe que ele queria se confessar. Não, ele ainda não tinha idade. Então, quase chorando, ele disse que precisava falar com o padre, que ele tinha medo. Seu pai permitiu que ele tivesse uma conversa com o padre, e foi pessoalmente acompanhá-lo. Não havia mais ninguém na igreja, e o padre, que de perto parecia muito com seu avô, o fez sentar em um dos bancos da igreja enquanto seus pais o esperavam do lado de fora. O padre se pôs a ouvir. Ele contou tudo, seus temores e suas preces pelo furto de seu amigo, e também contou sobre a moça bonita que não o havia ajudado e pediu ajuda para salvá-lo do pecado e da condenação eterna. O padre, que tinha olhos claros, encarava-o profundamente, e depois de um instante sorriu para ele dizendo que sua alma ainda estava salva, que não havia alma mais pura no mundo. Não havia nenhum problema... Garotos são assim mesmo, disse o padre. Ele saiu da igreja ainda perturbado.
Passou alguns dias pensando e rezando. Não, o padre não poderia se enganar. Estava escrito, ele mesmo dizia que roubar era pecado. Passou a comer menos. Mesmo que tivesse vontade e oportunidade não comia seus doces. Parou de brincar, e qualquer tipo de sorriso já tinha o ar do pecado. O padre havia dito que sua alma estava pura, mas ele não se sentia assim. Deus sabia que ele não era digno, e ninguém mais, a não ser ele, poderia dar um jeito nisso. Rezou, mas a reza não adiantava. O único jeito era assumir o seu pecado abertamente para todos e esperar as pedradas.
Naquela manhã ele se levantou cedo e foi até a casa do seu vizinho. Seu objetivo era enfrentá-lo, e agüentar todas as conseqüências de seus atos imundos de modo que deus o perdoasse por ter sido tolo. Bateu na porta e esperou alguns instantes. Um senhor, já velho conhecido, o recebeu com um sorriso no rosto, perguntando sobre sua família e sua casa e o convidando para entrar em sua residência. Ele não conseguia olhar para esse sorriso, não agüentava essas gentilezas, ele tinha que se livrar desse peso o mais rápido possível! Sentou-se na mesa da cozinha a pedido do seu anfitrião, que não demorou a questionar os motivos que o levaram a realizar tal visita. Ele confessou tudo. Disse, quase chorando, estar arrependido pelo seu amigo, que havia participado de tudo, que estava com medo. Disse que orou muito, mas não adiantava, pois o pecado sempre voltava a sua mente assim que fechava os olhos. O senhor seu vizinho o olhava atentamente. Depois que ele terminou, o senhor seu vizinho soltou uma gostosa gargalhada e disse que ele nem sabia que tinha frutas em seu quintal. Aquele senhor, com um sorriso maior ainda do que o anterior, disse que se sentia muito satisfeito que os garotos pulassem em seu quintal para comer de suas frutas, pelo menos ela não estragariam. Também confessou que quando garoto fazia coisas similares em uma fazenda longínqua, onde havia nascido e crescido. Depois ofereceu alguns doces a ele e rindo bastante o conduziu até a porta, aconselhando ele a ir brincar e a esquecer tudo aquilo.
Correu para casa em lágrimas. Seus pais o questionaram, queriam saber o que havia acontecido. Ele tinha vergonha, nada tinha adiantado e ele se sentia sujo! Contou para seus pais toda a história, e seus pais sorriram dizendo que não tinha problema, se até mesmo o dono das frutas não via problema nesse pequeno roubo, então não tinha motivos para tanto. Estavam errados! Todos estavam errados! Queria e tinha, necessariamente, que limpar sua alma. Deus tinha que perdoá-lo, ele estava arrependido. Não conseguia parar de chorar, e seus pais não sabiam o que fazer. “Isso é normal, roubar frutas, veja só...” todos lhe diziam a mesma coisa. Mas o que eles não sabiam é que deus olhava para ele sempre, e o fazia se arrepender. O problema é que não conseguia esquecer o que aconteceu, e era uma das formas de deus o castigar. Se deus não visse problemas nisso, por que esse fato ainda o perturbava? Ele percebeu que estava sozinho, que estava encurralado. Sentiu raiva e culpou o diabo por estar atentando ele, mas ele estava determinado a limpar sua alma custe o que custar.
O tempo passou e ele se fechava cada vez mais em seu quarto. As novidades não o atraiam, nada de televisão e nem de brincadeiras. Gostava de passar o tempo lendo a bíblia, e depois rezando ajoelhado em seu quarto. Seus pais contrataram médicos, algumas mulheres que lhe oferecia doces, mas sabia que eram enviados pelo demônio. O pecado estava em todo lugar. Até mesmo o padre veio conversar com ele, mas ele o padre era apenas um homem, que também poderia se enganar. Apenas deus, em sua mente e espírito, dizia a verdade.
Nada era suficiente. Ele já havia lido a bíblia três vezes. Seus joelhos já agüentavam bem suas rezas que duravam horas. Repetiu o terço cinqüenta vezes seguidas e não comia nada além de pão e água. Seus pais estavam preocupados. Conseguiu manualmente fazer uma corda, com pedaços de suas roupas, e com moedas presas nas pontas ele se torturava até sangrar. Porém ainda estava lá. Percebeu que não somente o episódio do roubo das frutas, que já fazia muito tempo que tinha acontecido, mas como também tantos outros. Lembrou que olhou para uma menina bonita, e teve que dar mais uma chibatada nele próprio. Lembrou de suas brincadeiras, que sempre tinham violência, portanto merecia mais chibatadas. Também lembrou das coisas que via na televisão, dançarinas e mulheres bonitas. Mais moedas batendo forte contra a pele de suas costas. Seus pais tentaram tirar sua arma purificadora de alma, mas não conseguiam. Ele já era um jovem, magro e tristonho, mas que ninguém conseguia chegar perto.
Só saía de casa para ir a escola e para a igreja. Detestava a escola e adorava a igreja. Quando chegava da escola ele rezava e chorava ainda mais, pois sabia que detestar a escola era um grave pecado. Não tinha como enganar deus, ele via tudo! Não tinha amigos, pois todos eram pecadores. Sentiu falta de conversar e de ouvir, mas depois se acostumou e começou a perder o hábito de se comunicar. Não cuidava da sua aparência, pois a vaidade era também um grave pecado. Deus era o único caminho.
Tornou-se adulto solitário. Saiu da escola e fazia trabalho voluntário na igreja, onde podia ficar mais próximo de deus. Ninguém conversava com ele, e ele só recebia ordens do novo padre que mal o conhecia.
O tempo foi passando, e ele saiu de casa. Morava agora definitivamente na igreja, em algum canto qualquer, pois o conforto também era pecado. Depois de um tempo já não se reconhecia no espelho, e sequer pensava em outras coisas, a não ser em seus trabalhos manuais. Puramente manuais. Apenas comia, trabalha e dormia. Não precisava mais rezar, pois sempre estava orando em sua mente, repetindo sem parar os velhos sermões. Não se vestia adequadamente e parou de ter dúvidas. Não precisava de mais nada, tinha o seu alimento e a sua rotina... Tudo era certo, era tudo o que queria. Não tinha mais medo. Não tinha mais opinião. Não tinha vontade. Tinha, finalmente, encontrado deus.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Correspondências


Edu,

Por favor, volte para mim! Coloquei silicone nos seios e nos lábios para você. Realizei todas as suas fantasias sexuais, desde as em público até as violentas, o que mais você quer? O que eu preciso fazer para te ter de volta? Por favor, não me deixe assim... Prometo que tentaremos coisas diferentes, não só na cama mas como também fora dela (é isso mesmo que você está pensando).

Lovin´u
Pamela Anderson

quinta-feira, outubro 14, 2004

Correspondências


Edward,

Eu te odeio. Escrevo para dizer que te odeio! Você é a pior pessoa que conheci! Tudo o que você me disse e fez foi impoerdoável! Você é nojento! Aproveitor! É difícil acreditar que você um dia me achou "bonitinha", como você mesmo já me disse pessoalmente. Meu pai também te odeia, ainda mais quando eu disse que você chamou de "ridículo" a nossa regravação de Changes. Meu irmão prometeu te bater e minha mãe vai jogar os cachorros em cima de você! Meu amor se transformou em ódio, não é bonito isso?

Fuck You!
Kelly Osbourne

quarta-feira, outubro 13, 2004

Correspondências


Camarada!

Sem tua presença eu não estaria onde estou hoje, pelo menos não por tanto tempo! A revolução fracassou, mas não cairei diante das atraentes chamas de nossos inimigos do norte! Não mudaremos o mundo, eu sei, mas ficaremos na história como símbolos de nossos ideais! Viva Marx! Viva Lenin! Viva Cuba!

Fidel C.

Obs.: Silêncio é prudência, nunca se esqueça disso camara.

sexta-feira, outubro 08, 2004

Correspondências


Senhor Eduardo,

É com enorme satisfação que lhe escrevo. Fico feliz por ver na juventude atual o interesse artístico, porém ainda um tanto débil. Apreciei as suas idéias especulativas a respeito das artes plásticas, mas ainda noto, com meu olhar já cansado pela vivência de longos anos, que ainda possui inúmeras falhas. A principal delas é não explicar devidamente o processo pelo qual o inteligível é tocado, por assim dizer, pela razão, e assim fazendo com que a mesma se perceba percebendo o sentido (para usar de suas próprias palavras) da obra em questão. Não obstante, creio que ainda existe um futuro para as suas idéias. Continue trabalhando nelas, mas não se esqueça que todo esse processo não está puramente relacionado a obra-em-si, mas também, de alguma forma, com todas as características sociais que são, por assim dizer, "externas" a obra. Não desista nunca, apenas atente para outros caminhos, mesmo que você não os siga.


Cordialmente,
A. Cândido.

quinta-feira, outubro 07, 2004

Correspondências


Falae pexe!

Como tu tá véio? Na boa? E os pagodes? Seguinte véio, eu sei que você curte essas paradas aí de escrever e tudo mais, e como você anda registrando tudo também quero que nossa amizade fique registrada. Mas como nos falamos sempre, não tenho muito o que escrever. O pessoal do futvolei ainda está treinando, mas eu quase não vou mais por que sem você não tem tanta graça! Apareça aqui em casa para uma cervejinha + carne + pagode, eu chamo aquela mulherada lá, igual da última vez!

Falou sangue bom!
Romário

quarta-feira, outubro 06, 2004

Correspondências


Salve Mestre Eduardo:

É com muita honra que lhe escrevo. As flores, aquelas que ignoramos todos os dias, são as coisas mais importantes de nossa vida. A meditação sem a sabedoria não é experiência. Sei que passa por problemas agora, todo mundo os têm, mas nada que uma boa dose de salvação espiritual, através da concentração em nosso karma não alivie nossas tensões. Senti, depois de muito meditar, que você estava angustiado. Não há motivos para ficar assim, a felicidade está apenas a um passo de você, sorria sempre que sorrirão de volta. Afinal de contas, é isso que você sempre me diz quando o procuro com o meu pensamento. Nossos espiritos, esses sim, serão livres de nossa dor terrena, cabe a nós apenas valorizar essa afirmação e a tornar concreta em nossas vidas. Vou te ensinar como faz para chover, não se preocupe, basta apenas um pouco de fé em nós mesmos.
Abraços
Paulo Coelho

terça-feira, outubro 05, 2004

Correspondências


Eduardo,

Muito obrigado por iluminar o meu caminho. Sua crença e suas atitudes são uma inspiração para mim. Só de pensar que cogitei seguir carreira de jogador de basquete... Ainda bem que você estava lá para me dar o apoio necessário. Minha vocação é divina, como você mesmo me mostrou.
Também sei que muitas pessoas não gostam dos carismáticos. Mas a minha fé, junto com a sua, irá mudar isso. Afinal de contas é para salvá-los que estamos trabalhando... Por falar em trabalho, adorei a letra que você me enviou: "Erguei as mãos e dai glória a Deus" é a melhor parte, já estou trabalhando na sua melodia. Continue mandando as letras. Seu lugar no céu está garantido.

Abraços
Pe. Marcelo

sexta-feira, outubro 01, 2004

Correspondências


Dudu,

Eu e o Serginho agradecemos o seu grande apoio! Sem sua ajuda não teríamos conseguido o sucesso que conseguimos. Suas dicas sobre dança e batidas, além das letras, foram muito importantes para nossa música. A Julinha (não sei se você lembra) não parou de falar de você desde o baile, pois quando você subiu no palco fez com que eu parecesse uma pedra de tanto que dançava! Foi maravilhoso!!! Dou risada até hoje quando lembro... Volte qualquer dia para cá! Continue fofo do jeito que você é!

Beijos
Lacraia