Sopa para dois, por favor
“Às vezes o sol não serve para nada; às vezes o mundo se revela um grande abismo. Do que essas pessoas estão falando? Está frio, meu corpo está ficando quente... E me sinto oco. De que adianta a coberta só para um? E eu, para quem cozinhar; para quem pensar; para quem tocar? De que adianta a lua só para um?”
...
A água ferveu e a sopa quase transbordou. Em silêncio saboreei o grande nada. Antes de dormir dei o último olhar para o telefone, que agora fica na cabeceira da minha cama.
“Às vezes o sol não serve para nada; às vezes o mundo se revela um grande abismo. Do que essas pessoas estão falando? Está frio, meu corpo está ficando quente... E me sinto oco. De que adianta a coberta só para um? E eu, para quem cozinhar; para quem pensar; para quem tocar? De que adianta a lua só para um?”
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A água ferveu e a sopa quase transbordou. Em silêncio saboreei o grande nada. Antes de dormir dei o último olhar para o telefone, que agora fica na cabeceira da minha cama.
2 Comentários:
e enquanto a sua sopa transbordava, a minha se transformava em simples acompanhamento para o pote de orégano que eu virava sobre ela...
hehehe... acho melhor você cuidar disso sempre...
espero encontrar o tempero pra minha própria sopa em breve... antes dos 50 anos ao menos.
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