Cheiro de Marginal
Não existe época. Carros coloridos, milhares deles, de um lado e do outro, no meio o rio podre. Cheiro de enxofre, cheiro de rio morto. Barulhos de motores que não conseguem se mover mais rápido que carroças de duzentos anos atrás. Buzinas irritantes de motoqueiros, que formam pistas nos vãos dos veículos. Sirene de ambulância... De polícia. Vale tudo por um caminho livre. Um senhor vende refrigerantes gelados em um ponto estratégico, onde nada anda. E com o cotovelo apoioado na porta do carro, procuro pelas capivaras que nunca vi.
Não existe época. Carros coloridos, milhares deles, de um lado e do outro, no meio o rio podre. Cheiro de enxofre, cheiro de rio morto. Barulhos de motores que não conseguem se mover mais rápido que carroças de duzentos anos atrás. Buzinas irritantes de motoqueiros, que formam pistas nos vãos dos veículos. Sirene de ambulância... De polícia. Vale tudo por um caminho livre. Um senhor vende refrigerantes gelados em um ponto estratégico, onde nada anda. E com o cotovelo apoioado na porta do carro, procuro pelas capivaras que nunca vi.
2 Comentários:
as capivaras foram pra daslu fazer compras de natal.
Outro dia vi uma familia inteira de capivaras dentro da usp.
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial