sexta-feira, julho 21, 2006

harmonia contemporânea

“Está tudo bem, está tudo bem”. Não canso de repetir isso todas as vezes que fecho meus olhos e penso no futuro incerto sobre mim. Tenho a minha casa, tenho a minha família e meu emprego. Coisa rara hoje em dia. Todo domingo almoço na casa da minha mãe, tomo uma cerveja com meu pai e depois vou passear no parque com as crianças. Minha mulher não sabe que penso essas coisas... O problema não é com ela, sou eu! Eu simplesmente não consigo digerir uma rotina que foi criada pela casualidade, e não imposta pelas minhas vontades. Agora só cresço em bens e conhecimento, sabendo que apesar de tudo meu futuro é incerto. Pois eu não sei qual será meu próximo pensamento ou passo. E isso é a única coisa que me mantém vivo: não me conhecer.

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