domingo, junho 04, 2006

conclusões finais sobre o pôr-do-sol

“Eu sabia que você me encontraria, Letícia”. Era apenas uma voz que saía da escuridão. Letícia já tinha desvendado aquela pista, e agora ela estava naquele lugar sombrio atrás da casa do Barão D’Acord. Não tinha sido fácil, quase havia sido morta por um misterioso vulto que insistia em atirar contra ela naquele momento final, quando ela caminhava no meio do bosque, já com a carta na mão que Carlos Eduardo havia enterrado no pé daquela árvore. “Você é mais forte do que pensei”. E a voz soava feminina, não era a mesma que havia entrado em contato por telefone, mas talvez fosse a mando da dona dessa voz. E Letícia não conseguia dizer quem era. “É... Eu sei que você tenta saber quem eu sou, mas não tem jeito. Você não me conhece e eu não te conheço, Carlos Eduardo sabia que assim seria mais fácil transmitir o recado que ele me deixou caso ele morresse. E eu sei que nós duas corremos risco de vida, por isso tomei tantas precauções e você teve que desenterrar essa carta que provavelmente está segurando agora”. E Letícia realmente estava. “Mas não fale nada. O recado é simples: essa carta está decodificada, e somente o Professor Leopold sabe interpretá-la”. Carlos Eduardo já havia mencionado a existência desse professor, com quem costumava tomar drinks na noite fria de Londres, quando estudava lá. “Ache-o e saberá de tudo, é apenas isso que tenho para te dizer”. No outro dia, Letícia já embarcava para Londres.

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