segunda-feira, maio 15, 2006

Correspondências

Querido Eduardo,

Eu sei muito bem os limites do "funk". De forma proposital a melodia é pobre, coisas que simples críticos de jornais marrons não conseguem entender. Certamente a mensagem vai além de suas capacidades cerebrais, o que já era esperado. Mas não pense que quero soar "vanguardista"... Nossas discussões sobre arte já bastam para você saber que eu não penso dessa forma. "Vanguarda", sempre entre aspas, não passa de um rótulo estúpido para dizer muita coisa sobre nada. A mensagem em meu novo disco está clara, como você apontou muito bem. Mas nas pequenas mensagens políticos-sociais você peca um pouco quando interpreta certas músicas utilizando o "Marx de borracha" (nunca vou esquecer disso, foi muito engraçado). Pense nelas de forma mais kantiana, tudo bem?

Beijos
Sabrina Sato

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