quarta-feira, fevereiro 01, 2006

entre e venha, invada meu lar
sua carne doce já infestou tudo
mesmo antes de você chegar.
não negue a si mesma o desejo
de matar e ver o sangue escorrendo
de ser o porém da especulação
dizer com certeza que não.
incluir no seu calendário
o triste e lindo aniversário
do defunto chamado Eduardo.
diga que minto e será para sempre
desde aquele humilde presente
até as mais profundas declarações
aquele esperado ponto final
que insiste em não terminar nunca
mesmo que com profunda busca
acabe enfim naquela agonia.
apenas algo que chamamos de vida.
não finja que não sabe
não esconda o seu pedido divino
de que esse homem ainda menino
cresça de uma vez por todas
e termine por definitivo
com essa besteira que é amar.

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