terça-feira, maio 31, 2005

Série Amigos no Cinema

Episódio III – A revolta contra Bertile

Bertile estava na dela, feliz com seu novo aprendiz. Ela sabia que seu aprendiz era ainda mais poderoso que ela própria, mas mesmo assim, com alegria nos olhos, Bertile treinou sua cria para ser um guerreiro digno e defensor dos direitos morais vigentes em uma época muito distante. Tanto no passado quanto no futuro, o que é muito louco.
Mas o que Bertile não podia esperar era que seu mais novo ajudante sofria de dores de cotovelo no estilo de Édipo, sempre chorando pela sua já falecida mamãe, necessitando de uma grande chupeta (duplo sentido) para acalmar os ânimos. Mas sua mulher, uma garota linda, porém um pouco burrinha (tadinha), não conseguia compreender os motivos que levaram seu amado, o aprendiz de Bertile, a sempre compará-la com sua mãe (a mãe dele). Sim, é uma confusão!
Acontece que Bertile foi escalada para acabar com uma guerra. De acordo com as teorias políticas, Bertile tinha apenas que eliminar um determinado ser, que era uma mistura de robô com lagarto. Então Bertile, com sua espada de luz azul (não é sabre, sabre é mais curto que espada, Bertile tinha um espadão!), subiu em sua nave, modelo daquele ano, e partiu para um planeta longínquo, que de acordo com informações do terrível Chanceler Sith Demoníaco era onde estaria o inimigo articulador de casos que era uma ameaça para a república.
Bertile chegou lá com auxílio de um exército. E fez a festa. Sem medo no olhar e com um determinado humor, Bertile detonou com o seu inimigo. Mas a batalha estava apenas começando, e Bertile, infelizmente, não conseguiu sentir isso através da Força. Por um comando do terrível Chanceler Sith Demoníaco, Bertile e seus colegas guerreiros de outras partes do universo foram colocados para escanteio, sendo que a maioria morreu devido a traição. Mas Bertile, foda do jeito que é, conseguiu escapar (com um pouco de sorte também).
Paralelamente a tudo isso, seu aprendiz, o chorão-com-cara-de-mau, ficou ainda mais íntimo do Chanceler Sith Demoníaco. Juntos eles fundaram um império, cuja base seria o lado negro da força. Mas o aprendiz chorão-sem-mamãe de Bertile só queria aprender um truque novo no pedaço, que era simplesmente evitar a morte das pessoas mais próximas (e assim ele não seguiu os ensinamentos do velhinho-verde-bom-em-artes-marciais que foi mestre também de Bertile). Dessa forma, no final das contas, com a intenção de salvar sua amada que iria inevitavelmente morrer, o aprendiz chorão-cadê-mamãe de Bertile ficou com aquela cara de mal (que no fundo não convence ninguém). Para finalizar com seu lado bom, ele foi até o templo dos guerreiros e matou um monte de criancinhas (mas ficou a dúvida sobre práticas pedófilas).
Bertile voltou para a capital da república, que agora era império, e viu a “traição” de seu aprendiz chorão-sem-carinho-da-mamãe. Bertile ficou completamente decepcionada, e com seu mestre anão-verde-alien-fodão, decidiram revidar, na tentativa alucinada de salvar com tudo. Bertile, a contragosto, mas compreendendo que o anão-verde-espada-também-verde era mais poderoso, dividiram a tarefa. O verdinho tinha que eliminar o Chanceler Sith Demoníaco, enquanto Bertile se viu na obrigação de eliminar seu recém-dark-side aprendiz.
Bertile entrou escondida na nave da amada-burrinha de seu aprendiz e assim armou uma cilada e gerou mais confusão entre o amável casalzinho dos filmes anteriores. Os dois brigaram, e Bertile ligou a chama BIC de sua espada e batalhou com seu aprendiz sobre rios de lava. Bertile se lamentou de não ter usado a força nessa hora, e ter jogado seu aprendiz na lava incandescente. O aprendiz de Bertile, corrompido pelo lado negro, batalhou e batalhou, mas no fim teve todos seus membros (menos aquele) amputados e ficou todo queimado por ter tombado perto do rio de lava. Bertile, com lágrimas nos olhos, e dizendo que ele era como um irmão para ela, o deixou para sua própria sorte. E não é que ele teve sorte mesmo? O Chanceler Sith Demoníaco conseguiu escapar do ataque do anão-alien-verde-fodão e foi até onde o bebezão estava para salvá-lo. Ainda conseguiu chegar a tempo.
Bertile resolveu ficar do lado da mulher de seu ex-aprendiz, agora um carvãozinho, e ajudou ela com seus filhos. Para surpresa da galera, eram gêmeos (mas todo mundo sabia). No fim, a mulher burrinha, tadinha, perdeu a vontade de viver, pois seu amado-bebê-chorão-cadê-mamãe havia “taked a ride on the dark-wild side”. Nenhuma medicina é capaz de curar quem não tem vontade de viver (?), então ela morreu após o parto de seus lindos bebezinhos. Uma foi criada por um senador, e o outro foi entregue para uma família do subúrbio da república pela própria Bertile, que viria a ser a mestra dele.
Assim o anão-verde-fodão se exilou, pois seria perseguido. Bertile andou contra o pôr-do-sol de um planeta sinistro e desértico, e seu aprendiz bebê-chorão-sem-mamadeira ganhou uma roupa super-fashion, mas que incomodava um pouco lá embaixo.

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