segunda-feira, maio 23, 2005

grandes momentos de minha paranormalidade

Foi simples. Entrei no palco eram mais ou menos umas três horas da tarde. Então desci algumas escadas, dei voltas e mais voltas por corredores assustadores. Estava escuro, e a invenção foi tão grande que fez da imaginação criativa realidade. E, diante daquela floresta de pedra, com árvores plantadas ao acaso, pude ver a multidão de comedores de hambúrgueres vomitando pelos lados aquele recheio especial cheio de ketchup. Não foi uma bela visão, mas confesso que diante de quadros de Renoir não poderia ser diferente. Aquela menina olhando sempre para fora do quadro... A única. E quando elementos da cultura pop adentraram meu cérebro, eu pude perceber que só tinha uma única saída: celibato. Por isso decidi subir a montanha da qual Zaratustra caiu, e criei em torno de mim uma aura que nem mesmo deus poderia interferir na minha leviana vida. No fim, aplausos. Muitos aplausos. Por isso naquela noite dormi pensando em Albertine.

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