o nosso universo é sempre infinito
mas mergulhado em uma profunda incerteza
que aos nossos olhos não parece ser pequena
e mesmo que tenhamos identidade, somos isso:
seres vivos cheios de parasitas subjetivos
morando em subúrbios imundos e decadentes
nos alimentando apenas com o que resta
de nossos desejos imensos e insistentes
sem perceber que esse é apenas um dos lados
de um caminho sem volta ao verdadeiro
que passa por galerias de arte até bueiros
unindo em qualquer lugar o puro e o sujo
fazendo de tudo o todo que somos nós mesmos
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