quarta-feira, novembro 10, 2004

Não morri, para a tristeza daqueles que um dia sonharam que o meu silêncio representaria o meu descanso eterno

Continuo vivo. Semi-mortal com os braços abertos, pendendo como asas, diante de um abismo mental. Passos para quê? Caminhar é para os fracos, correr é para os covardes. Eu vou voar. Flutuar não é difícil, desde que se tenha tudo o que é necessário para isso. O retorno eterno daquele que nunca foi. Diante de milhões de possibilidades, diante da correria do dia-a-dia. Ninguém sabe, ninguém nunca saberá. A pergunta continua, as dúvidas ainda corroem a alma, a mente, a consciência. O chão não é o meu lugar. Acho que nunca foi... Acho que nunca será.

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