domingo, agosto 29, 2004

Solidão


A sua existência se transformou em pó. O resto, que voa com o vento e ainda é visível, logo sumirá. Como você, na sua ausência permanente e inexplicável. Choro agora, não por pena de mim ou simples tristeza, mas é que esse mesmo pó agora me incomoda os olhos. Basta apenas piscar um pouco, e o que me atrapalha não será sequer lembraça, por ser totalmente insignificante. Enfim, é assim sempre e nada mais.

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