sexta-feira, julho 09, 2004

Vírus não tem DNA e nenhuma relação com esse post

O pensamento, como pensamento de alguma coisa, é sempre o pensamento de alguma coisa. Mas, ao pensar sobre o nada, pensamos justamente sobre essa "coisa" chamada "nada". Transformamos o nada em objeto, o que contradiz a própria essência do nada, que é justamente não ser (ou ter) objeto nenhum. Então o nada não pode ser pensado? Não é bem assim... Ilusão parecer que podemos compreender todas as coisas apenas sob a luz da lógica, do pensamento e do entendimento. O tédio, aquele simples mas raro que existe em nosso cotidiano, nos coloca de frente com a totalidade do ente. A angústia nega (enquanto fulga) essa totalidade, faz o ser-aí se sustentar na indiferença leve diante dessa totalidade. Nessa fulga se encontra o nada, e essa fulga é a nadificação do nada. Esse nada, assim retratado, é uma questão metafísica. Tudo bem, vou parar de ler Heidegger...

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