quarta-feira, abril 21, 2004

uma veia fina corre por fora do meu corpo
não de sangue, porém de lágrimas
um susto completo quando vejo palavras
subjetivas e estranhas no balançar solto de dedos
infecundos, sujos, como um deus que se arrepende
as luzes nunca mais vão ficar verdes
em busca do princípio de todos os tempos
não há nem tempo, nem mundo
e o ninho se foi com a chuva forte
que cai agora suave do lado de fora

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial