segunda-feira, janeiro 12, 2004

"Ano novo, vida nova". Não sei bem os motivos, mas um calendário novo sempre traz consigo muitas esperanças. As esperanças também chegam de vários lados, com muitos votos de "felicidades" e coisas do tipo. Desci as escadas da minha casa e até o passarinho, com as asas quebradas, me desejava feliz ano novo. Imaginei que a escada continuava descendo até o inferno, e lá até mesmo o diabo (o senhor de todo o mal) me desejaria um feliz ano novo. É como passar uma borracha no ano velho e recomeçar a nossa vida do zero. Sabemos, incoscientemente ou conscientemente, que isso é pura besteira, mas parece que o mundo não se importa com isso. Bem, eu sou diferente do mundo. Sei que coisas horríveis irão acontecer esse ano, até mesmo comigo, como acontece todos os anos, mas em 2004 existirá a grande diferença: vou colocar a culpa de tudo na cueca preta que estava usando na hora da virada.

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