terça-feira, dezembro 23, 2003

Finalmente as coisas estão um pouco mais tranqüilas. E acho que as coisas já estão maduras o suficiente para eu finalmente destruí-las. Ah, a quantificação... Isso, para aqueles que convivem comigo, se tornou a minha idéia fixa. Mas aqui vai a minha idéia: irei quantificar a arte. E como seria isso? Imagine você, digno leitor de blog, andando por um museu, uma galeria, ouvindo uma música ou lendo um livro... Em um determinado momento (provavelmente previsto pela idéia da quantificação) você olharia sem foco para coisa alguma e diria: "Essa obra de arte tem 20,5 cocientes de arte". Mas... Como assim? O que isso quer dizer? Como seria possível? Aqui não cabe agora levianas perguntas fora do seu tempo, pois todas elas serão respondidas ao longo daquilo que eu chamo de "quantificação da arte". Infelizmente-felizmente, eu ainda tenho muitos pontos obscuros a esclarecer antes de partir realmente para esse empreendimento. "Mas fazer isso é impossível..." Irão dizer os mais apressados. E eu retornarei: "E daí?". A maioria das pessoas vê na impossibilidade uma fonte de frustrações. Eu vejo nela uma fonte de diversões. Procurarei colocar aqui as minhas idéias, assim vocês podem comentar todas elas para que eu dê soluções para os possíveis problemas que irão aparecer no decorrer de tudo.

Por fim, li em um artigo no jornal que um cara (provavelmente um italiano) bolou um jeito de alterar a ordem dos versos de um poema aleatoriamente pelo computador, na década de 60. Eu também tinha feito algo exatamente igual, e descobri que eu não sou muito original. Mas, estamos aí.

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